Por ecos
•
5 de agosto de 2025
𝘈𝘭𝘰𝘦 𝘤𝘢𝘭𝘤𝘢𝘪𝘳𝘰𝘱𝘩𝘪𝘭𝘢 ( syn. 𝘎𝘶𝘪𝘭𝘭𝘢𝘶𝘮𝘪𝘯𝘪𝘢 𝘤𝘢𝘭𝘤𝘢𝘪𝘳𝘰𝘱𝘩𝘪𝘭𝘢) (Planta produzida em cultivo 𝘪𝘯 𝘷𝘪𝘵𝘳𝘰, na Succulent Tissue Culture, NL; 2008; Ref: STC.010024, clone 2) Espécie restrita a uma pequena área a leste do Massif d’Itremo, província de Fianarantsoa, no centro de Madagáscar, a cerca de 1.300 – 1.400 m de altitude. Habita em afloramentos de mármore calcário, expostos e sazonalmente dessecados, em areia calcária fina e solo argiloso em fendas, entre cascalho de mármore, em conjunto com gramíneas e outras suculentas. Aloé compacto, forma pequenos tufos de vários rebentos que aparecem a partir da base. O caule é curto, mas alongado, densamente coberto por folhas e restos de folhas secas persistentes. As folhas verde-azulado escuras, de uns 5 - 8 cm de comprimento, apresentam um arranjo dístico (que se dispõem em duas filas opostas, de um e outro lado de um mesmo eixo). As folhas velhas permanecem na planta por muito tempo e podem atuar como meio de conservar a humidade perto das raízes. Estas possuem um canal ao longo da parte superior, mas na natureza, durante a estação seca, as margens das folhas dobram-se e os dentes marginais claros entrelaçam-se, lembrando quase, as mandíbulas de um crocodilo. Este arranjo invulgar das folhas em forma de leque, parece ideal para as plantas se adaptarem às fendas e fissuras das rochas onde crescem. A planta tem uma forma bastante estilizada e arquitetónica. No período de floração, geralmente em dezembro – janeiro, em Portugal, aparecem inflorescências não ramificadas, delgadas, de até 40 cm de comprimento, onde se inserem as pequenas flores brancas, uma cor pouco habitual no género 𝘈𝘭𝘰𝘦. Quanto ao cultivo, e tendo em mente a característica calcária do substrato onde cresce, na natureza, recomenda-se um composto drenante e grosseiro, contendo se possível, lascas de calcário, cascalho e areia com um pouco de turfa ou substrato orgânico adicionado. Ainda como nota de tratamento, é de referir que cultivo esta espécie no exterior o ano inteiro, embora abrigado por telheiro, da chuva e do sol direto. Nos dias mais frios do inverno, encontra-se protegido por manta térmica (tela anti-geada) e a rega é reduzida ao mínimo, cerca de duas vezes por mês, mas mantendo ainda alguma humidade do solo, enquanto se encontra em floração. Por fim, o crescimento é bastante lento, não sendo das espécies mais fáceis de cultivar, em comparação com outras espécies de aloé de pequeno porte. Informação adaptada e que se encontra disponível para utilização mediante licença ( https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ ), em: «Aloe Calcairophila Aloaceae». Protected Areas, https://protectedareas.mg/document/show/164435 Fotos da espécie na natureza: https://www.biodiversity4all.org/.../363196.../browse_photos A planta das fotos que se seguem, foi produzida em cultivo 𝘪𝘯 𝘷𝘪𝘵𝘳𝘰, na Succulent Tissue Culture , NL; 2008; Ref: STC.010024, clone 2